sábado, 2 de fevereiro de 2013

A parábola dos dois mares



Na Palestina existem dois mares. 

Um é doce, e em suas águas abundam os peixes; 
prados, bosques e jardins enfeitam suas margens.

As árvores estendem sobre ele seus ramos, e avançam suas raízes sedentas para beber as águas saudáveis. Em suas praias brincam aos grupos as crianças como o faziam quando Jesus ali estava. Ele amava este mar. Contemplando sua prateada superfície, muitas vezes ensinou suas parábolas. Num vale vizinho deu de comer a cinco mil pessoas com cinco pães e dois peixes. 

As cristalinas águas espumantes de um braço do Jordão, que descem saltitando dos cerros, formam este mar que ri e canta sob a carícia do sol. Os homens edificam suas casas perto dele e os pássaros seus ninhos. E tudo que ali vive é feliz só por estar às suas margens. 



O Jordão desemboca ao sul em outro mar. Ali não há movimento de peixes, nem sussurro de folha, nem canto de pássaros, nem risos infantis. Os viajantes evitam essa rota, a menos que a urgência de seus negócios os obrigue a segui-la. Uma atmosfera densa paira sob as águas desse mar que nem o homem, nem a beta, nem a ave bebem jamais.

A que se deve esta enorme diferença entre dois mares vizinhos? Não se deve ao rio Jordão; tão boa é a água que lança num como o outro. Também não se deve ao solo que lhes serve de leito e nem às terras que os circundam.


A diferença se deve a isto: o mar da Galiléia recebe as águ
as do rio Jordão, mas não as retém ou as conserva em seu poder. Para cada gota que entra, sei uma gota. O dar e receber se cumprem ali em idêntica medida.




O outro mar é avaro e retém com ciúmes o que recebe. Jamais é tentado por qualquer impulso generoso. Cada gota que ali cai, ali permanece.

O Mar da Galiléia dá e vive. O outro não dá nada. Chama-se Mar Morto.


*Paulo Rogério Petrizi

Crucis - I



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*Douglas Adm.

Pedra no caminho



Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada.
Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho.


 Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra.

Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.

De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. 





Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho. 

O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendeu:

"Todo obstáculo contêm uma oportunidade para melhorarmos nossa condição".


Muitas vezes desviamo-nos do nosso caminho para não encarar a realidade pela s
ua dificuldade e com isso não só passamos o problema para outros por não termos assumido a nossa parte da responsabilidade, como também podemos estar nos privando de muitas coisas boas, no mínimo a satisfação de ter realizado um grande feito. 


*contribuição da Ir. Maria de Lourdes

Não entendo




Não entendo o por que de todos se preocuparem assim, por que eles olham???? Por que pensam em mim???? 

Acaso sou bonita e mereço admiração??? Ou sou ridícula e me fazem gozação???

Não, Não quero, que luxo de vida, seria para mim viver esquecida, ahh mas não tenho tanta sorte, de ficar isolada até a morte.

Quem sabe um dia ... Talvez um dia enfim ... eles olhem para outra e se esqueçam de mim!

**este foi um desabafo poético de nossa administradora a respeito de não gostar de chamar a atenção das outras pessoas para si. Sérgio Adm.